Este post vai ser um pouco diferente. Geralmente faço posts com dicas para vocês, este tem mais cara de diário mesmo, um diário do nosso processo de mudar para Portugal.
Os meses que antecederam nossa mudança
Como já contei no primeiro post, nossa decisão de mudar para Portugal foi um pouco repentina, descobrimos sobre o visto em Janeiro, em março aplicamos e em maio estávamos com o visto em mãos para nossa mudança em 12 julho. Até aí tudo bem, a questão foram os “extras” que aconteceram neste período.
Nós precisávamos ir em Orlando, antes de mudar, pois estávamos com sérios problemas com a empresa que administrava nossa casa. E não podia ser uma ida rápida, pois corríamos o risco de não conseguir resolver tudo. Então compramos passagem para ir dia 09/05 e voltar 16/06. E ficamos rezando para conseguirmos conciliar as aprovações e entrevista do visto com estas datas e no fim, tudo certo. Em 07/05 colamos o visto no passaporte e demos fim ao nosso processo do D7 no Brasil.
No entanto teve mais um extra bastante tenso. Dia 02/04, após realizar exames de rotina, minha endocrinologista me envia um email dizendo que, após analizar meus exames, indicava a retirada da minha tireóide. :0!
Fazer ou não fazer a cirurgia antes de mudar?
A minha médica indicou que fizesse a cirurgia antes de mudar, mas como tinha a viagem para os EUA, meu tempo era curto. Fui atrás de outras opiniões, correria para fazer novos exames e no fim, todos indicaram a cirurgia. Com todos os anjos conspirando ao nosso favor, conseguimos agendar a cirurgia para o dia 17/04. Data limite para ter a possibilidade de operar e se tudo corresse bem, receber alta em 3 semanas como o cirurgião explicou.
E assim foi, recebi alta dia 08/05 e dia 09/05 embarcamos para os EUA.
Só mais um extra nesta mudança
Decidimos ir para os EUA já com a mudança feita, pois assim teríamos a possibilidade de alugar o nosso apartamento o quanto antes. DICA MUITO IMPORTANTE: fazer mudança sem poder abaixar a cabeça ou pegar peso é uma missão impossível! Mas assim teve que ser, pois se não me comportasse muito bem, não iria receber alta para viajar do meu cirurgião.
Muito stress, muita ansiedade, muitas lágrimas. Arruma mala para ir para os EUA, arruma mala para ir para Portugal, arruma mala para usar no Brasil entre ir para os EUA e ir para Portugal, separa o que vai guardar no depósito, revê o que fica no apartamento… SOCORROOOOOO!!!!
Conseguimos!
A pior parte ainda estava por vir
A pior parte de uma mudança para longe da família e amigos é a despedida. As últimas semanas e os últimos dias são recheados de muita angústia, coração apertadinho, lágrimas, uma vontade enorme de desistir. Mas eu garanto, esta é a pior parte, depois que você embarca, toda esta angústia vai ficando para trás e a vida segue. (Mas é importante saber que todas as vezes que eu vou ao Brasil, esta sensação volta nos dias antes de voltar para cá)
Sobrevivemos também as despedidas…. e embarcamos!
No próximo post contarei sobre a nossa chegada e os primeiros dias nesta terra.