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Vista para o Bungee Jump de Taupo |
Uma das minhas metas de vida é poder aprender um pouco com o mundo, diferentes paisagens e culturas sempre me encantaram e mal via a hora de realizar meu primeiro intercâmbio. Com 16 anos minha escolha foi à Nova Zelândia, um lugar em que sem dúvida voltaria várias e várias vezes.
O que me encantou na hora da escolha foi o fato de ser um lugar não tão comum para jovens como acontece com os EUA, Inglaterra, Austrália e Alemanha, além disso, conhecido como o país dos esportes radicais, maioria realizado com a presença de belas paisagens não teria como não me encantar.
No entanto não sabia nada muito profundo sobre a cultura local, como alimentação e o cultura dos habitantes, mesmo fazendo pesquisas a maior parte dos sites voltavam para falar sobre a cultura Maori, indígenas da região e realmente parti acreditando que encontraria os tão famosos em todo canto.
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Ilha Vulcânica com trilhas e cavernas . A cidade ao fundo é Auckland. |
No momento em que desci no aeroporto de Auckland, cidade em que fiquei, me encantei com a arte maori, presente em vários pontos da cidade, até mesmo na arquitetura da universidade. Em pouco tempo já estava na casa da família que me hospedaria por um mês e mais uma vez me surpreendi com quão agradáveis eram, no segundo dia já me sentia em casa. Aliás quando se fala a respeito do carisma da população são nota 10, principalmente quando percebem que são estrangeiros sempre tem alguém disposto a ajudar com um grande sorriso no rosto. Minha decepção foi em ver a quantidade de imigrantes no local, principalmente asiáticos e indianos, mas nada muito relevante, além disso, se meu foco maior fosse conhecer maoris, teria perdido a viagem, quase não aparecem na cidade e quando os veem já estão aculturados e não demonstram nenhuma simpatia. Existe até mesmo uma excursão para conhecer uma vila maori na cidade de Rotorua.
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Gêiser na Vila Maori |
Por um certo valor somos levados até lá e nos é passado o modo de vida do maori, alimentação, moradia ,cultura geral e no final ainda vemos uma apresentação com danças e canções típicas da região. Se quiser pode-se provar um dos pratos típicos e cozidos lá mesmo. Mas vale lembrar que tudo que é próprio para a visita de turistas deixa um pouco a desejar no aspecto do que é real e do que foi montado para movimentar a economia.
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Arte Maori no “ Art Gallery” também em Auckland |
Em resumo Auckland é a Big Apple da Nova Zelândia e mesmo que seja linda, minha dica é viaje e viaje muito ! Por causa das aulas de inglês não pude visitar todos os locais que sonhava e realizar todos os esportes que desejava, logo voltei um pouco frustrada com a situação, mas sempre que podia colocava o pé na estrada e o resultado foram paisagens incríveis em cada canto, desde estradas muito finas (pela preocupação com o meio ambiente) contornando praias paradisíacas, montanhas habitadas por larvas que brilham no escuro (Rotorua) e ilhas maravilhosas, até o contraste de se estar nadando em águas de pleno verão com uma montanha de gelo ao fundo. Não deixe de já ter em mente alguns lugares para conhecer, o ideal seria reservar algumas semanas só para isso, existem empresas como a Kiwi Experience com inúmeros trajetos que valem a pena serem conferidos, principalmente os que vão tanto na ilha sul como na ilha norte. A Moana Motion, caso seu inglês não seja muito bom é uma empresa brasileira de viagem, viajam com todas as nacionalidades, mas tanto o dono como a maioria dos motoristas são brasileiros e vão te fazer se sentir muito bem durante todo o trajeto. Na ilha norte visitei lugares como a praia de Coromandel, famosa pela caverna que divide a praia de águas cristalinas e outras cidades que demostram a diversidade impressionante de não cheguei a ir à ilha Sul, mas daria tudo para ir a Queenstown , cidade que possui o segundo maior bungee jump do mundo e que é dita como uma das mais bonitas por quem já rodou o país.
Foco para montanha de gelo ao fundo
IzaPeloMundo.com.br
Muito interessante o post, para mim uma novidade! Abraços,
Paula