Visitando a Tribo das Mulheres do Pescoço Comprido em Chiang Mai

Na nossa visita à Chiang Mai fomos visitar a Tribo das Karens (Mulheres do Pescoço Comprido) que é uma famosa atração de Chiang Mai. A Tribo fica um pouco afastada da cidade e será necessário pegar algum tipo de transporte.

Nós pegamos um Songtaews, uma espécie de caminhonete com banco atrás que vai parando e pegando pessoas, você negocia o preço com o motorista antes de subir. Mas você pode ir também de Tuk-Tuk ou em vans com ar condicionado em passeios comprados em agência.

Visitar a Tribo da Mulheres do Pescoço Comprido é o que eu considero um mal necessário. Eu decidi ir mesmo sabendo que eu não ia gostar, mas certa de que eu precisava ver para poder falar sobre o assunto.

Para começar, vamos entender o porquê de colocar estas argolas no pescoço e ir aumentando a quantidade e alongando o pescoço. Existe uma teoria que diz que elas começaram a usar os anéis, como uma forma de proteção contra os animais que costumam atacar na região da jugular, pois como os homens saiam para caçar e buscar alimento, as mulheres ficavam sozinhas e como são frágeis usavam as argolas para proteger o pescoço. Logo este costume virou algo estético e as mulheres mais bonitas eram as que tinha o pescoço mais longo.

Mas o que antes era feito por costume e cultura hoje é feito pura e simplesmente para atrair turistas e ganhar dinheiro com o turismo. Inclusive, tem uma placa na entrada da tribo contando a história delas que fala exatamente isso. Eles cobram uma entrada de USD 15 dólares por pessoa, o que para os padrões asiáticos é bem caro. Na tribo cada mulher fica em uma barraca onde vende souvenir e artesanato, todas vendem praticamente a mesma coisa.

Algumas são bem simpáticas e tiram fotos com você, mas a maioria faz cara feia e só tira foto se você comprar. Me senti muito mal e fiquei menos de 30 minutos lá. Eu sabia que elas abriam a tribo para visitas para ganhar dinheiro mas imaginava que ficavam felizes com a nossa visita, afinal estávamos pagando para vê-las,  mas não, elas ficam de cara feia e você se sente como se estivesse tratando elas como animais no zoológico. Mesmo sendo educados e simpáticos, pedindo permissão para tirar foto, a sensação não foi boa e não voltaria de forma alguma.

O que me deixou mais triste é saber que apesar dos motivos culturais terem se perdido com o tempo, elas continuam vivendo desta forma só para ganhar dinheiro e o pior submetendo suas filhas a isso também, sem que elas possam escolher. Mas entendo que esta é a forma que elas encontraram para sobreviver diante das condições precárias da região, então, considerei a minha visita como uma forma de ajudar estas mulheres carentes.

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